Atacante Jobson pode ser banido do futebol


Depois de ser pego duas vezes no antidoping, defesa irá tentar que o atacante seja julgado somente uma vez para pegar pena menor

O futuro do atacante Jobson pode ser considerado uma incógnita. Aos 21 anos, ele pode ser banido do esporte ou sofrer até quatro anos de suspensão. Depois do resultado positivo da contraprova do exame antidoping realizado após a vitória por 2 a 0 do Botafogo sobre o Coritiba, no dia 8 de novembro, a coleta feita ao fim do jogo contra o Palmeiras, em 6 de dezembro, também apontou traços de cocaína na urina do jogador. O segundo teste para ratificar ou não mais um caso de doping não será feito, uma vez que a CBF não fez a solicitação, e com isso pode ser encerrada prematuramente uma carreira que despontava promissora.

As leis mundiais antidoping preveem que um atleta seja banido do esporte se for condenado por duas vezes por uso de substância proibida. No entanto, existe a possibilidade de a pena ser somente agravada, e assim Jobson poderia pegar uma suspensão de até quatro anos. Esta será linha de defesa traçada para o jogador, ou seja, que os dois casos sejam transformados em apenas um, acabando com o risco de reincidência. Mas no entender do procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, os exames contra o Coritiba e o Palmeiras devem ser encarados como situações diferentes.

O advogado Marcos Mota, que deve representar o atleta no Tribunal Arbitral do Esporte, acredita que é possível evitar o banimento do jogador. Com a experiência de quem defendeu Romário, Athirson, Rodrigo Souto e Dodô na corte suíça, o especialista em direito internacional sustenta que Jobson não deve ser considerado reincidente.

"O atleta só é visto como reincidente depois de notificado do primeiro doping. Se ele tivesse ciência do resultado do primeiro exame antes de ser flagrado pela segunda vez, era outra história. O que deve acontecer é que ele terá a punição aumentada para quatro anos", garantiu o advogado, lembrando da pena máxima (dois anos para cada doping).

Fonte: Globoesporte

Minha opinião: O atacante se destacou mais no final do campeonato. Chegou a ser sondado pelo Cruzeiro e deixou escapar a oportunidade. Em primeiro lugar esporte não combina com drogas. A pena de ser banido pode ser considerada muito dura, no entanto, o jogador sabe de suas obrigações e limites. Não é como consumir alguma substância que está escondida em algum medicamento. Ele fez uso deliberadamente de uma droga que é proibida não só para atletas, mas para qualquer cidadão. Mesmo que seja a pena mais leve (4 anos), muito provavelmente a carreira dele não vai mais ser tão promissora quanto poderia ser antes do ocorrido.

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